EUA confirmam 40 casos de gripe suína; não há motivo de alarme, afirma Obama
Presidente disse que as autoridades estão monitorando a situação.País já confirmou casos da doença em 5 estados, sem nenhuma morte.
As autoridades norte-americanas confirmaram nesta segunda-feira (27) que há 40 casos de pessoas doentes com gripe suína no país, distribuídas em cinco estados -Nova York, Califórnia, Texas, Kansas e Ohio.
Os 28 casos de Nova York estão restritos aos estudantes de uma escola secundária no bairro de Queens.
O surto começou no México, onde pode ter provocado 149 mortes , e também há casos registrados, além dos EUA, em Canadá, Espanha e Escócia.
A Organização Mundial da Saúde teme que a doença torne-se uma pandemia (epidemia com alcance mundial) e pede atenção máxima às autoridades sanitárias dos países.
Obama
Mais cedo, o presidente Barack Obama havia dito que não há motivo de alarme imediato no país por conta do surto, iniciado no México e que já teve casos confirmados, além dos EUA, no Canadá, na Espanha e na Escócia.
Obama disse que as autoridades americanas estão "monitorando de perto" a situação e os casos em território americano.
"É obviamente um motivo para preocupação e requer um estado elevado de alerta", disse Obama durante encontro na Academia Nacional de Ciências. "Mas não é motivo de alarme."
"O Departamento de Saúde declarou uma 'emergência pública de saúde' como ferramenta preventiva para assegurar que contamos com os recursos de que necessitamos para responder de forma rápida e eficiente", disse Obama.
"Estou recebendo atualizações regularmente sobre a situação, enviadas pelas agências responsáveis, e o Departamento de Saúde e os centros de controles de enfermidades darão informações regulares ao povo americano, para que se saibam os passos que foram e que ainda poderemos dar."
Assista ao lado: Infectologista explica a doença
Os EUA declararam estado de emergência de saúde pública no domingo, depois de 20 casos registrados em cinco estados. Não houve registro de mortes.
Um funcionário do Departamento de Estado disse nesta segunda à agência Reuters que o governo planeja divulgar um aviso para que os americanos evitem viagens "não-essenciais" ao México. O governo ainda não confirma a informação.
O diretor dos serviços norte-americanos de saúde, Richard Bresser, disse mais cedo nesta segunda-feira que o surto pode levar a "casos mais severos" e até a mortes nos Estados Unidos. "Em vista da situação no México, creio que a população deve se preparar com a ideia de que podemos ter casos mais severos no país e possivelmente mortes", disse Richard, diretor em exercício do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades, à rede ABC. Ele disse que o órgão está se encarregando da prevenção da doença.